...pois se se van todos, quen seiturará?
A tendência a terciarização da economia tem na mocidade uma vítima especial pelo que tem a ver com a temporalidade e a precarização do trabalho
Está-se a instalar numa parte significativa da mocidade galega a ocorrência de sair fora do país sem mais contradições e já não só como a necessidade de ir buscar um futuro laboral melhor ou inacessível na súa propia terra senão como uma experiência que há que viver, que proporciona uma vantagem formativa, quase como um objetivo vital. Esta ideia tem muito que ver com a trivialização da emigração e o seu encobrimento baixo o guarda-chuvas da mobilidade laboral que consagra o capitalismo globalizado mas também com a inoculação no nosso povo, sobre todo na mocidade, da imagem de que Galiza não pode soa, de que Galiza não é quem com os seus recursos de manter à sua povoação, que é um país subsidiado e que vive da solidariedade dos demais.
Algumas notas imprescindíveis para dirigir os focos cara a onde está a chave da situação do nosso país são: a destrução e desertificação do nosso agro que condena aos produtores a umas relações desiguais com as distribuidoras e os força a assumir preços em origem por debaixo dos custos de produção, a contaminação das nossas rias com a consolidação de indústrias de enclave mui contaminantes que impedem a exploração racional dos seus recursos para a pesca e o mariscar, a espoliação energética ou o bloqueio à construção naval civil, entre outras. O nosso país, longe do que nos pintam, tem recursos e capacidade para gerar emprego e riqueza e que o quid está na ausência de soberania política da Galiza fronte a capacidade que o sistema tem de pôr em xaque comarcas inteiras coas políticas que se desenvolvem em matéria agrária, pesqueira ou industrial.
Assim a tendência a terciarização da economia tem na mocidade uma vítima especial pelo que tem a ver com a temporalidade e a precarização do trabalho. Esta situação agravar-se-ão com a nova contrarreforma laboral que retrocederá ainda mais nas condições das trabalhadoras e dos trabalhadores, que se está a negociar com a cumplicidade necessária dos sindicatos pactuários e na que vemos como se põe riba da mesa sem pudor flexibilizar o mercado laboral, abaratar o despido ou os contratos de primeiro emprego.
É evidente que o nosso futuro como povo depende em boa medida de que os seus jovens permaneçam na terra pois como vamos liberar a nossa pátria se nos vamos embora, como deixará Galiza de ser um país empobrecido se não contribuímos a que o deixe de ser. Por isto faz-se mais necessário que nunca se cabe combatermos as mensagens que sobre a mocidade e dirigidas a ela emite o sistema através dos seus mecanismos de propaganda com o objetivo de a alienar e a adormecer mas também criminalizando-a para minimizar a sua capacidade de revolver-se.
Neste contexto a mobilização da mocidade, estudantil, trabalhadora e desempregada é fulcral para termos um futuro coletivo que construir, pôr em valor as ferramentas de autorganização da mocidade galega e atuar socialmente sendo incisivos é o melhor contributo que como moças e moços nacionalistas podemos fazer à causa do nosso povo.
Está-se a instalar numa parte significativa da mocidade galega a ocorrência de sair fora do país sem mais contradições e já não só como a necessidade de ir buscar um futuro laboral melhor ou inacessível na súa propia terra senão como uma experiência que há que viver, que proporciona uma vantagem formativa, quase como um objetivo vital. Esta ideia tem muito que ver com a trivialização da emigração e o seu encobrimento baixo o guarda-chuvas da mobilidade laboral que consagra o capitalismo globalizado mas também com a inoculação no nosso povo, sobre todo na mocidade, da imagem de que Galiza não pode soa, de que Galiza não é quem com os seus recursos de manter à sua povoação, que é um país subsidiado e que vive da solidariedade dos demais.
Algumas notas imprescindíveis para dirigir os focos cara a onde está a chave da situação do nosso país são: a destrução e desertificação do nosso agro que condena aos produtores a umas relações desiguais com as distribuidoras e os força a assumir preços em origem por debaixo dos custos de produção, a contaminação das nossas rias com a consolidação de indústrias de enclave mui contaminantes que impedem a exploração racional dos seus recursos para a pesca e o mariscar, a espoliação energética ou o bloqueio à construção naval civil, entre outras. O nosso país, longe do que nos pintam, tem recursos e capacidade para gerar emprego e riqueza e que o quid está na ausência de soberania política da Galiza fronte a capacidade que o sistema tem de pôr em xaque comarcas inteiras coas políticas que se desenvolvem em matéria agrária, pesqueira ou industrial.
Assim a tendência a terciarização da economia tem na mocidade uma vítima especial pelo que tem a ver com a temporalidade e a precarização do trabalho. Esta situação agravar-se-ão com a nova contrarreforma laboral que retrocederá ainda mais nas condições das trabalhadoras e dos trabalhadores, que se está a negociar com a cumplicidade necessária dos sindicatos pactuários e na que vemos como se põe riba da mesa sem pudor flexibilizar o mercado laboral, abaratar o despido ou os contratos de primeiro emprego.
É evidente que o nosso futuro como povo depende em boa medida de que os seus jovens permaneçam na terra pois como vamos liberar a nossa pátria se nos vamos embora, como deixará Galiza de ser um país empobrecido se não contribuímos a que o deixe de ser. Por isto faz-se mais necessário que nunca se cabe combatermos as mensagens que sobre a mocidade e dirigidas a ela emite o sistema através dos seus mecanismos de propaganda com o objetivo de a alienar e a adormecer mas também criminalizando-a para minimizar a sua capacidade de revolver-se.
Neste contexto a mobilização da mocidade, estudantil, trabalhadora e desempregada é fulcral para termos um futuro coletivo que construir, pôr em valor as ferramentas de autorganização da mocidade galega e atuar socialmente sendo incisivos é o melhor contributo que como moças e moços nacionalistas podemos fazer à causa do nosso povo.