O portavoz do governo central na Galiza
O recente encontro entre Núñez Feijoo e Rajoy em Madrid mostrou a um sr. Núñez mais preocupado por defender ao presidente do governo central que polo futuro dos galegos e das galegas
O recente encontro entre Núñez Feijoo e Rajoy em Madrid mostrou a um sr. Núñez mais preocupado por defender ao presidente do governo central que polo futuro dos galegos e das galegas. As suas declaraçons à saida do encontro, ao igual que a sua intervençom no debate sobre o estado da naçom no Parlamento Galego, evidenciam a sua transmutaçom desde dirigente da oposiçom de direita frente a Zapatero a portavoz na Galiza do governo central do PP.
A finais do ano passado, em plena campanha eleitoral, recolhia um jornal galego a intervençom de Núñez Feijoo num comício na que se comprometia a "blindar" o Acordo do Obradoiro nos "primeros cem dias de governo do PP" se este partido governava depois das eleiçons. Este acordo datava a chegada do AVE a finais de 2015. Antonte, sem embargo, Núñez Feijoo, no seu novo papel de portavoz do governo central na Galiza situava-a no horiçonte de 2018. Sempre pendente do visto bom por parte de Rajoy porque onde há patrom nom manda marinheiro, e quando canta o PP central a sucursal galega fai os coros. Argumenta Núñez Feijoo que por razons técnicas nom é factível a conclusom antes de 2018 e que em todo caso a concrecçom da data definitiva também tem de ter em conta a dívida herdada. É curioso que por razons técnicas se necessitem em 2012 seis anos para a finalizaçom, os mesmos que se necessitavam em 2009 quando se assinou o Acordo do Obradoiro. Inclusive mais dos que se precisavam segundo o próprio PP em 2010 quando afirmavam que o Acordo se estava cumprindo. Quando mentia, em 2010, em 2012 ou nas duas ocasions?
O senhor Núñez volve de Madrid sem soluçons para o sector naval nem para recuperar a galeguidade de NCG. Segundo as suas próprias declaraçons, só boas palavras e como muito o interesse do presidente do governo central, sem nengum compromiso por parte de Rajoy.
O seu plano eólico, boicotado polo governo central, nem sequer entra na agenda.
Si tem um grande logro que oferecer Núñez Feijoo, os elógios de Rajoy à fusom de concelhos. A grande aportaçom de Núñez Feijoo para solucionar a crise! Mais alá da possível bondade da fusom de determinados concelhos -de facto o BNG foi pioneiro na proposta de propor a fusom de dous concelhos concretos- estamos esperando a que o PP galego nos explique a magnífica contribuiçom dessa fusom à soluçom da crise, à reactivaçom económica ou à criaçom de emprego. Talvez nom cheguemos a escutar nunca essa explicaçom porque nom é mais que umha cortina, ao igual que a dos carros oficias ou a suposta austeridade, para ocultar a incapacidade do governo galego.
Umha austeridade que como já indicamos em artigos anteriores é mais propagandística que real. O Banco de Espanha vem de publicar as cifras de dívida das administraçons galegas correspondente ao quarto trimestre de 2011. Segundo o protocolo do défice excessivo desde o primeiro trimestre de 2009 a dívida da comunidade autónoma galega aumentou 79%, de 3.923 a 7.009 milhons de euros. É muito significativo que o jornal de maior tiragem da Galiza oculta este evoluçom durante o governo de Feijoo titulando que a dívida desde 2006 se duplicou. Na realidade entre 2006 e 2009 apenas aumentou 11% e foi depois da chegada da Feijoo quando se produziu o grosso do incremento.
Tergiversaçons das estatísticas às que está afeito o senhor Núñez, o debate sobre o estado da naçom deixou-nos umha mostra evidente, a sua foto mostrando um gráfico com as cifras das taxas de desemprego por comunidades. Longe da imagem trunfalista desse gráfico em realidade o seu mandato mostra-nos que o número de parado na Galiza aumentou em 48% enquanto no resto do Estado aumentava 31%, 17 pontos menos, que a taxa de paro cresceu mais na Galiza e que a taxa de actividade descendeu na nossa economia mais que na média do Estado. Galiza baixo o mandato de Núñez Feijoo tem a triste marca de ser a comunidade pluriprovincial na que mais medrou o desemprego, esse é o seu legado.
O recente encontro entre Núñez Feijoo e Rajoy em Madrid mostrou a um sr. Núñez mais preocupado por defender ao presidente do governo central que polo futuro dos galegos e das galegas. As suas declaraçons à saida do encontro, ao igual que a sua intervençom no debate sobre o estado da naçom no Parlamento Galego, evidenciam a sua transmutaçom desde dirigente da oposiçom de direita frente a Zapatero a portavoz na Galiza do governo central do PP.
A finais do ano passado, em plena campanha eleitoral, recolhia um jornal galego a intervençom de Núñez Feijoo num comício na que se comprometia a "blindar" o Acordo do Obradoiro nos "primeros cem dias de governo do PP" se este partido governava depois das eleiçons. Este acordo datava a chegada do AVE a finais de 2015. Antonte, sem embargo, Núñez Feijoo, no seu novo papel de portavoz do governo central na Galiza situava-a no horiçonte de 2018. Sempre pendente do visto bom por parte de Rajoy porque onde há patrom nom manda marinheiro, e quando canta o PP central a sucursal galega fai os coros. Argumenta Núñez Feijoo que por razons técnicas nom é factível a conclusom antes de 2018 e que em todo caso a concrecçom da data definitiva também tem de ter em conta a dívida herdada. É curioso que por razons técnicas se necessitem em 2012 seis anos para a finalizaçom, os mesmos que se necessitavam em 2009 quando se assinou o Acordo do Obradoiro. Inclusive mais dos que se precisavam segundo o próprio PP em 2010 quando afirmavam que o Acordo se estava cumprindo. Quando mentia, em 2010, em 2012 ou nas duas ocasions?
O senhor Núñez volve de Madrid sem soluçons para o sector naval nem para recuperar a galeguidade de NCG. Segundo as suas próprias declaraçons, só boas palavras e como muito o interesse do presidente do governo central, sem nengum compromiso por parte de Rajoy.
O seu plano eólico, boicotado polo governo central, nem sequer entra na agenda.
Si tem um grande logro que oferecer Núñez Feijoo, os elógios de Rajoy à fusom de concelhos. A grande aportaçom de Núñez Feijoo para solucionar a crise! Mais alá da possível bondade da fusom de determinados concelhos -de facto o BNG foi pioneiro na proposta de propor a fusom de dous concelhos concretos- estamos esperando a que o PP galego nos explique a magnífica contribuiçom dessa fusom à soluçom da crise, à reactivaçom económica ou à criaçom de emprego. Talvez nom cheguemos a escutar nunca essa explicaçom porque nom é mais que umha cortina, ao igual que a dos carros oficias ou a suposta austeridade, para ocultar a incapacidade do governo galego.
Umha austeridade que como já indicamos em artigos anteriores é mais propagandística que real. O Banco de Espanha vem de publicar as cifras de dívida das administraçons galegas correspondente ao quarto trimestre de 2011. Segundo o protocolo do défice excessivo desde o primeiro trimestre de 2009 a dívida da comunidade autónoma galega aumentou 79%, de 3.923 a 7.009 milhons de euros. É muito significativo que o jornal de maior tiragem da Galiza oculta este evoluçom durante o governo de Feijoo titulando que a dívida desde 2006 se duplicou. Na realidade entre 2006 e 2009 apenas aumentou 11% e foi depois da chegada da Feijoo quando se produziu o grosso do incremento.
Tergiversaçons das estatísticas às que está afeito o senhor Núñez, o debate sobre o estado da naçom deixou-nos umha mostra evidente, a sua foto mostrando um gráfico com as cifras das taxas de desemprego por comunidades. Longe da imagem trunfalista desse gráfico em realidade o seu mandato mostra-nos que o número de parado na Galiza aumentou em 48% enquanto no resto do Estado aumentava 31%, 17 pontos menos, que a taxa de paro cresceu mais na Galiza e que a taxa de actividade descendeu na nossa economia mais que na média do Estado. Galiza baixo o mandato de Núñez Feijoo tem a triste marca de ser a comunidade pluriprovincial na que mais medrou o desemprego, esse é o seu legado.