O êxito dos pequenos Estados
O discurso hegemónico sobre as vantagens económicas dos grandes Estados nom é mais que umha grande mentira ao serviço do grande capital
Em Julho deste ano o Crédit Suisse vem de publicar um estudo cujo título encabeça este artigo no que analisa se existe algumha relaçom entre o tamanho dum Estado e o seu maior ou menor sucesso económico*. O trabalho utiliza dados de 58 Estados referidos ao período 1980-2012. O documento lembra que os últimos 30 anos se caracterizárom polo surgimento dum importante número de novos Estados, na sua maioria de pequeno tamanho. Englobando nesta categoria de pequenos a aqueles com menos de 10 milhons de habitantes.
Os autores constatam que existe umha clara correlaçom negativa entre tamanho e PIB per capita. Ademais nos Estados pequenos o grau de concentraçom da riqueza é menor, enquanto nos grandes o 10% mais rico da populaçom acapara mais de 60% da riqueza, nos pequenos a percentagem reduze-se a 54%.
Da mesma forma também observa que tendo em conta questons como a educaçom, a saúde os Estados pequenos obtenhem resultados significativamente melhores. Deste jeito considerado o Índize de Desenvolvimento Humano da ONU (que tem em conta o PIB per capita, a educaçom e a saúde) os pequenos Estados representam mais da metade do top 30.
Da mesma forma elabora um índize sobre o que denomina infrasetruturas intangíveis no que se tenhem em conta variáveis referidas a cinco aspectos: educaçom, saúde, tecnologia, serviços financeiros, serviços a empresas. Os pequenos Estados ocupam sete dos dez primeiros postos deste ranking e 60% do top 30. Analisando por separado esses cinco aspectos acha que os pequenos Estados tenhem vantagem em todos eles excepto nos serviços financeiros onde o papel das grandes praças financeiras (London, Frankfurt, New York) fai oscilar a balança a favor dos grandes Estados. Distinguindo entre antigos pequenos Estados e os pequenos Estados criados nas últimas décadas acha que som os primeiros os que encabeçam este ranking, porén também constata que to compare new small countries to large and medium ones, and here new small states are clearly in the ascendancy.
Analisando as despesas públicas em saúde e educaçom o informe constata que o esforço orçamentário nestes dous pilares fundamentais para o bem-estar da populaçom mas também para o sucesso económico a médio e longo prazo é maior nos pequenos Estados. Se embargo, contradizendo abertamente as teorias que defendem as vantagens dos grandes Estados devido às economias de escala, os custos medidos polos impostos que tenhem de pagar foi menor para os habitantes dos pequenos Estados.
Em definitiva, mais um informe que evidencia como o discurso hegemónico sobre as vantagens económicas dos grandes Estados nom é mais que umha grande mentira ao serviço do grande capital. Ainda numha economia globalizada, financeirizada e caracterizada polo poder das grandes transnacionais, os pequenos Estados estám mostrando umha prosperidade maior que os grandes Estados. Neste caso é um informe dum institututo ligado a umha empresa nada suspeita de esquerdismo, o Credit Suisse.
*Credit Suisse Research Institute (2014), The Success of Small Countries, Zurich. Disponível em: https://www.credit-suisse.com/es/en/news-and-expertise/news/economy/global-trends.article.html/article/pwp/news-and-expertise/2014/07/en/the-success-of-small-countries.html
Em Julho deste ano o Crédit Suisse vem de publicar um estudo cujo título encabeça este artigo no que analisa se existe algumha relaçom entre o tamanho dum Estado e o seu maior ou menor sucesso económico*. O trabalho utiliza dados de 58 Estados referidos ao período 1980-2012. O documento lembra que os últimos 30 anos se caracterizárom polo surgimento dum importante número de novos Estados, na sua maioria de pequeno tamanho. Englobando nesta categoria de pequenos a aqueles com menos de 10 milhons de habitantes.
Os autores constatam que existe umha clara correlaçom negativa entre tamanho e PIB per capita. Ademais nos Estados pequenos o grau de concentraçom da riqueza é menor, enquanto nos grandes o 10% mais rico da populaçom acapara mais de 60% da riqueza, nos pequenos a percentagem reduze-se a 54%.
Da mesma forma também observa que tendo em conta questons como a educaçom, a saúde os Estados pequenos obtenhem resultados significativamente melhores. Deste jeito considerado o Índize de Desenvolvimento Humano da ONU (que tem em conta o PIB per capita, a educaçom e a saúde) os pequenos Estados representam mais da metade do top 30.
Da mesma forma elabora um índize sobre o que denomina infrasetruturas intangíveis no que se tenhem em conta variáveis referidas a cinco aspectos: educaçom, saúde, tecnologia, serviços financeiros, serviços a empresas. Os pequenos Estados ocupam sete dos dez primeiros postos deste ranking e 60% do top 30. Analisando por separado esses cinco aspectos acha que os pequenos Estados tenhem vantagem em todos eles excepto nos serviços financeiros onde o papel das grandes praças financeiras (London, Frankfurt, New York) fai oscilar a balança a favor dos grandes Estados. Distinguindo entre antigos pequenos Estados e os pequenos Estados criados nas últimas décadas acha que som os primeiros os que encabeçam este ranking, porén também constata que to compare new small countries to large and medium ones, and here new small states are clearly in the ascendancy.
Analisando as despesas públicas em saúde e educaçom o informe constata que o esforço orçamentário nestes dous pilares fundamentais para o bem-estar da populaçom mas também para o sucesso económico a médio e longo prazo é maior nos pequenos Estados. Se embargo, contradizendo abertamente as teorias que defendem as vantagens dos grandes Estados devido às economias de escala, os custos medidos polos impostos que tenhem de pagar foi menor para os habitantes dos pequenos Estados.
Em definitiva, mais um informe que evidencia como o discurso hegemónico sobre as vantagens económicas dos grandes Estados nom é mais que umha grande mentira ao serviço do grande capital. Ainda numha economia globalizada, financeirizada e caracterizada polo poder das grandes transnacionais, os pequenos Estados estám mostrando umha prosperidade maior que os grandes Estados. Neste caso é um informe dum institututo ligado a umha empresa nada suspeita de esquerdismo, o Credit Suisse.
*Credit Suisse Research Institute (2014), The Success of Small Countries, Zurich. Disponível em: https://www.credit-suisse.com/es/en/news-and-expertise/news/economy/global-trends.article.html/article/pwp/news-and-expertise/2014/07/en/the-success-of-small-countries.html