Feijoo I o defensor das gandeiras e gandeiros
Depois de quase um ano e meio à frente da presidência da Junta da Galiza
Depois de quase um ano e meio à frente da presidência da Junta da Galiza Alberto Núñez Feijoo vem de ser proclamado por parte dos sindicatos agrários como defensor dos produtores de leite da Galiza. Numha roda de prensa para anunciar ao conjunto da cidadania os seus acordos @s dirigentes do Sindicato Labrego Galego, de Unions Agrárias e de Xóvenes Agricultores dérom conta da carta remitida a Núñez Feijoo para agradecer-lhe a sua defesa do sector.
O protocolo dos actos de proclamaçom nom permitiu que as organizaçons agrárias dessem conta com detalle das medidas da Junta de Galiza que as levárom a conceder esse título a Núñez Feijoo. Agora, sem embargo, alonjados da pompa daquel acto é justo e obrigado reconhecer que som muitos os méritos que reune na sua pessoa. Talvez algum leitor ou leitora mal pensante lembre ao daquela candidato a presidente com mangueira e sapato castelhano presto a apagar um lume. Nom, nom é a nossa intençom trazer aquí aquel gesto que os seus detractores tentárom tergiversar e que na realidade unicamente mostrava o seu precoce compromisso com a protecçom do património rural. Vejamos com pormenor a sua actuaçom na defesa do sector lácteo gálego.
Em primeiro lugar o governo de Núñez Feijoo nom quer que as ajudas públicas enganem às gandeiras e aos gandeiros galegos ocultando os sinais do mercado. Velaí os recortes que tivo que efectuar em diversas linhas de ajudas postas em marcha ou potenciadas durante a época na que Galiza tivo de sofrer um mal governo. Velái porque as ajudas excepcionais dirigidas aos produtores de leite em 2009 fórom claramente inferiores às de outros comunidades, mesmo a outras comunidades governadas polo PP como Castilla-León. Velaí também a razom de que a pesar da continuidade da crise de preços nom se pugérom em marcha novas medidas de apoio. Núñez Feijoo sabe perfeitamente que as ajudas publicas nublam os sinais que o mercado transmite e enganam às produtoras e aos produtores.
Nom veja ninguém umha actitude mesquinha nestes recortes; a sua generosidade com os recursos públicos noutros ámbitos desmente por completo essa interpretaçom. Ademais a sua firme posiçom ante os perigos que suponhem as ajudas públicas para o sector lácteo galego nom só se refere às postas em marcha polo governo galego, parte delas cofinanciadas com recursos da UE, senom que também se refere às doutras administraçons; como mostra a sua aceitaçom da discriminaçom que sofrem as exploraçons galegas na distribuiçom por parte do Ministério das novas ajudas introduzidas tras o Exame de Saúde da PAC.
Em segundo lugar Núñez Feijoo pujo fim a esse dislate do BNG de tentar que na Galiza houvesse um contrato homologado que lhe oferecesse mais garantias às gandeiras e aos gandeiros. O BNG pretendia que houvesse um contrato no que o preço se referenciasse a índizes consensuados por todas as partes (sindicatos agrários, cooperativas e empresas lácteas) e publicados polo Observatório do Sector Lácteo de Galiza. O contrato homologado pola Conselharia do Meio Rural em 2008 estabelecia ademais que o preço polo leite tipo e a magnitude dos prémios/penalizaçons unitários ligadas à qualidade fossem similares para todos os produtores que lle entregassem à mesma empresa abrindo assim as portas à negociaçom colectiva numha linha precursora do que a nível europeu se está debatendo nestes momentos. Núñez Feijoo nom podia permitir esse dislate. Sem embargo o contrato homologado polo Ministério e apoiado pola actual governo galeo nom contempla que o preço se referencie a índizes consensuados polo conjunto de agentes do sector lácteo galego. Como se ia definir tal cousa num país no que estám mais da metade dos produtores do Estado!? Sabe Núñez Feijoo que em Madrid podem decidir-se estas cousas com muito mais acerto. Tendo em conta ademais a dilatada trajectória de actuaçons na defesa do sector lácteo galego por parte das autoridades sitas em Madrid nom é necessário que os preços se referenciem a índizes consensuados.
Em terceiro lugar só a sua experiência explica que a Junta nom se deixasse engaiolar polos cantos de serea do projecto liderado por Feiraco para a compra da factoria de Leche Pascual em Outeiro de Rei. Para muitos era um projecto técnicamente solvente, com experiência industrial e que reunia a imensa maioria do cooperativismo lácteo galego; enquanto a proposta apoiada pola Junta e finalmente ganhadora nom tinha experiência na transformaçom industrial, carecia dum projecto industrial conhecido e solvente e nom acadava umha mínima dimensom. Que enganadas e enganados estavam os que assim pensavam! Só Núñez Feijoo pudo alviscar a viabilidade e a relevância para o sector lácteo galego dum projecto do que os críticos e os críticas sinalavam a sua vinculaçom com o PP. A política de tirar com os preços do leite posta em marcha polos que se figérom com o control da fábrica de Pascual evidencia o seu compromiso com o futuro do sector lácteo galego, é a forma de sermos competitivos!
Poderiamos seguir descrevendo o incomensurável apoio prestado polo governo de Núñez Feijoo ao sector lácteo galego mas as nossas torpes palavras nom som nada em comparaçom com a magnificente proclamaçom dos sindicatos agrários. Desgraçadamente os mercados nom som tam agradecidos como Xóvenes Agricultores, Unions Agrárias e o Sindicato Labrego Galego e nom recompensárom os esforços do preclaro presidente. O preço do leite pagado às gandeiras e aos gandeiros galegos é na actualidade mais de 3'5 céntimos/litro inferior ao francès (dados de Julho de 2010, último mês publicado) enquanto em 2006, 2007 e 2008 fora consideravelmente superior na Galiza. Menos mal que o nosso insigne presidente tem o reconhecimento dos sindicatos agrários!
Porém um facto enturva a proclamaçom de Núñez Feijoo, as mesmas organizaçons agrárias que lhe agradecem o seu respaldo ao sector esquecem difundir nas suas webs este aspecto da sua misiva. Qual é razom desse esquecimento? Talvez o passado radical dumha parte deles fai que se avergonhem do agradecimento a Núñez Feijoo? Si sinalam, sem embargo, que lhe solicitárom que traslade à Comissom Nacional da Competência a normativa que deve ser modificada; complicada gestom que estamos seguro que Núñez Feijoo realizará com diligência.
Em definitiva, longa vida a Feijoo I, o defensor d@s gandeir@s!
Depois de quase um ano e meio à frente da presidência da Junta da Galiza Alberto Núñez Feijoo vem de ser proclamado por parte dos sindicatos agrários como defensor dos produtores de leite da Galiza. Numha roda de prensa para anunciar ao conjunto da cidadania os seus acordos @s dirigentes do Sindicato Labrego Galego, de Unions Agrárias e de Xóvenes Agricultores dérom conta da carta remitida a Núñez Feijoo para agradecer-lhe a sua defesa do sector.
O protocolo dos actos de proclamaçom nom permitiu que as organizaçons agrárias dessem conta com detalle das medidas da Junta de Galiza que as levárom a conceder esse título a Núñez Feijoo. Agora, sem embargo, alonjados da pompa daquel acto é justo e obrigado reconhecer que som muitos os méritos que reune na sua pessoa. Talvez algum leitor ou leitora mal pensante lembre ao daquela candidato a presidente com mangueira e sapato castelhano presto a apagar um lume. Nom, nom é a nossa intençom trazer aquí aquel gesto que os seus detractores tentárom tergiversar e que na realidade unicamente mostrava o seu precoce compromisso com a protecçom do património rural. Vejamos com pormenor a sua actuaçom na defesa do sector lácteo gálego.
Em primeiro lugar o governo de Núñez Feijoo nom quer que as ajudas públicas enganem às gandeiras e aos gandeiros galegos ocultando os sinais do mercado. Velaí os recortes que tivo que efectuar em diversas linhas de ajudas postas em marcha ou potenciadas durante a época na que Galiza tivo de sofrer um mal governo. Velái porque as ajudas excepcionais dirigidas aos produtores de leite em 2009 fórom claramente inferiores às de outros comunidades, mesmo a outras comunidades governadas polo PP como Castilla-León. Velaí também a razom de que a pesar da continuidade da crise de preços nom se pugérom em marcha novas medidas de apoio. Núñez Feijoo sabe perfeitamente que as ajudas publicas nublam os sinais que o mercado transmite e enganam às produtoras e aos produtores.
Nom veja ninguém umha actitude mesquinha nestes recortes; a sua generosidade com os recursos públicos noutros ámbitos desmente por completo essa interpretaçom. Ademais a sua firme posiçom ante os perigos que suponhem as ajudas públicas para o sector lácteo galego nom só se refere às postas em marcha polo governo galego, parte delas cofinanciadas com recursos da UE, senom que também se refere às doutras administraçons; como mostra a sua aceitaçom da discriminaçom que sofrem as exploraçons galegas na distribuiçom por parte do Ministério das novas ajudas introduzidas tras o Exame de Saúde da PAC.
Em segundo lugar Núñez Feijoo pujo fim a esse dislate do BNG de tentar que na Galiza houvesse um contrato homologado que lhe oferecesse mais garantias às gandeiras e aos gandeiros. O BNG pretendia que houvesse um contrato no que o preço se referenciasse a índizes consensuados por todas as partes (sindicatos agrários, cooperativas e empresas lácteas) e publicados polo Observatório do Sector Lácteo de Galiza. O contrato homologado pola Conselharia do Meio Rural em 2008 estabelecia ademais que o preço polo leite tipo e a magnitude dos prémios/penalizaçons unitários ligadas à qualidade fossem similares para todos os produtores que lle entregassem à mesma empresa abrindo assim as portas à negociaçom colectiva numha linha precursora do que a nível europeu se está debatendo nestes momentos. Núñez Feijoo nom podia permitir esse dislate. Sem embargo o contrato homologado polo Ministério e apoiado pola actual governo galeo nom contempla que o preço se referencie a índizes consensuados polo conjunto de agentes do sector lácteo galego. Como se ia definir tal cousa num país no que estám mais da metade dos produtores do Estado!? Sabe Núñez Feijoo que em Madrid podem decidir-se estas cousas com muito mais acerto. Tendo em conta ademais a dilatada trajectória de actuaçons na defesa do sector lácteo galego por parte das autoridades sitas em Madrid nom é necessário que os preços se referenciem a índizes consensuados.
Em terceiro lugar só a sua experiência explica que a Junta nom se deixasse engaiolar polos cantos de serea do projecto liderado por Feiraco para a compra da factoria de Leche Pascual em Outeiro de Rei. Para muitos era um projecto técnicamente solvente, com experiência industrial e que reunia a imensa maioria do cooperativismo lácteo galego; enquanto a proposta apoiada pola Junta e finalmente ganhadora nom tinha experiência na transformaçom industrial, carecia dum projecto industrial conhecido e solvente e nom acadava umha mínima dimensom. Que enganadas e enganados estavam os que assim pensavam! Só Núñez Feijoo pudo alviscar a viabilidade e a relevância para o sector lácteo galego dum projecto do que os críticos e os críticas sinalavam a sua vinculaçom com o PP. A política de tirar com os preços do leite posta em marcha polos que se figérom com o control da fábrica de Pascual evidencia o seu compromiso com o futuro do sector lácteo galego, é a forma de sermos competitivos!
Poderiamos seguir descrevendo o incomensurável apoio prestado polo governo de Núñez Feijoo ao sector lácteo galego mas as nossas torpes palavras nom som nada em comparaçom com a magnificente proclamaçom dos sindicatos agrários. Desgraçadamente os mercados nom som tam agradecidos como Xóvenes Agricultores, Unions Agrárias e o Sindicato Labrego Galego e nom recompensárom os esforços do preclaro presidente. O preço do leite pagado às gandeiras e aos gandeiros galegos é na actualidade mais de 3'5 céntimos/litro inferior ao francès (dados de Julho de 2010, último mês publicado) enquanto em 2006, 2007 e 2008 fora consideravelmente superior na Galiza. Menos mal que o nosso insigne presidente tem o reconhecimento dos sindicatos agrários!
Porém um facto enturva a proclamaçom de Núñez Feijoo, as mesmas organizaçons agrárias que lhe agradecem o seu respaldo ao sector esquecem difundir nas suas webs este aspecto da sua misiva. Qual é razom desse esquecimento? Talvez o passado radical dumha parte deles fai que se avergonhem do agradecimento a Núñez Feijoo? Si sinalam, sem embargo, que lhe solicitárom que traslade à Comissom Nacional da Competência a normativa que deve ser modificada; complicada gestom que estamos seguro que Núñez Feijoo realizará com diligência.
Em definitiva, longa vida a Feijoo I, o defensor d@s gandeir@s!
