Contra o genocídio financeiro
A experiência de trabalho dos colectivos de Stop Desafiuzamentos ou da PAH mostra que em determinados casos a pressom social tem sucesso
O próximo 16 de Fevereiro, convocados polas distintos colectivos locais de Stop Desafiuzamentos e da Plataforma de Afectad@s pola Hipoteca, manifestaremos em diversas cidades galegas e também do resto do Estado para denunciar a legislaçom hipotecária e o genocídio financeiro.
A começos de Novembro umha mulher suicidou-se em Euskadi. Antes, tanto o PSOE como o PP, votaram sistematicamente, umha vez tras outra, em contra de distintas propostas destinadas a solucionar o drama dos despejos hipotecários. Fórom numerosas as popostas apresentadas parlamentares apresentadas em Madrid, entre elas as pioneiras apresentadas polo BNG e rejeitadas polo PP/PSOE.
A crescente pressom social contra os despejos e a alarma social criada polos suicídios obrigou ao governo do PP a aprovar um decreto insuficiente e injusto. Foi umha operaçom propagandística que nom resolveu o problema, as cifras de despejos seguírom crescendo. Na Galiza mais de quatro mil despejos nos primeiros nove meses de 2012, perto de quinze ao dia.
A experiência de trabalho dos colectivos de Stop Desafiuzamentos ou da PAH mostra que em determinados casos a pressom social tem sucesso e as entidades financeiras estám dispostas a negociar com @s afectad@s que nom podem fazer frente à hipoteca. Sem embargo isto só se produz em casos concretos, umha soluçom global exige um câmbio político.
Esta quarta-feira debateu-se a admissom a trámite no Congresso dos Deputados umha Iniciativa Legislativa Popular avalada com perto dum milhom e médio de assinaturas. Esta ILP pede a daçom en pagamento retroactiva, o aluguer social e unha paralisaçom imediata dos despejos. O PP anunciara o voto em contra da admissom a trámite desta ILP mas a última hora viu-se obrigado a mudar o sentido do voto, muito provavelmente polos novos suicídios conhecidos pouco antes. Em qualquer caso, a admissom a trámite nom supom a aprovaçom desta proposiçom e o PP, também o PSOE, já votárom em contra de iniciativas do BNG que continham propostas similares.
Esse mesmo dia no Parlamento da Galiza o PP votou em contra dumha iniciativa do BNG que apontava no mesmo sentido da ILP acrescentando a exigência que as vivendas do denominado Banco Malose empregassem para criar um fundo de vivendas para aluguer social.
Destinárom-se miles de milhons de euros, bilhons no ámbito comunitário, a “salvar” os bancos ao tempo que se empobrece, que se explora cada vez mais ao povo. A crise está sendo utilizada como escusa para aprovar medidas que nom pretendem solucionar os problemas da gente senom enriquecer ainda mais aos poderosos, especialmente no ámbito bancário e financeiro:
- Recoméndaselle aos bancos que reduzam os juros que lhe pagam aos pequenos aforradores enquanto se permete que incrementem abusivamente todo tipo de comissons.
- Legaliza-se a estafa a miles de pessoas que depositárom os aforros da sua vida en preferentes ou subordinada.
- Avança-se na centralizaçom do capital bancário consumando o espólio do aforro galego, coarctando as possibilidades de desenvolvimento do nosso país, e despedindo milheiros de trabalhadoras e trabalhadores.
Roubam ao povo, roubam-nos ás galegas e aos galegos para enriquecer ainda mais aos banqueiros, para centralizar ainda mais ao capital. Este sábado mobilizaremo-nos para denunciar este roubo. Para denunciar umhas políticas que deixam sem vivenda às pessoas para enriquecer aos bancos, que conduzem à desesperaçom e ao suicídio. Para exigir o direito a umha vivenda digna.
O próximo 16 de Fevereiro, convocados polas distintos colectivos locais de Stop Desafiuzamentos e da Plataforma de Afectad@s pola Hipoteca, manifestaremos em diversas cidades galegas e também do resto do Estado para denunciar a legislaçom hipotecária e o genocídio financeiro.
A começos de Novembro umha mulher suicidou-se em Euskadi. Antes, tanto o PSOE como o PP, votaram sistematicamente, umha vez tras outra, em contra de distintas propostas destinadas a solucionar o drama dos despejos hipotecários. Fórom numerosas as popostas apresentadas parlamentares apresentadas em Madrid, entre elas as pioneiras apresentadas polo BNG e rejeitadas polo PP/PSOE.
A crescente pressom social contra os despejos e a alarma social criada polos suicídios obrigou ao governo do PP a aprovar um decreto insuficiente e injusto. Foi umha operaçom propagandística que nom resolveu o problema, as cifras de despejos seguírom crescendo. Na Galiza mais de quatro mil despejos nos primeiros nove meses de 2012, perto de quinze ao dia.
A experiência de trabalho dos colectivos de Stop Desafiuzamentos ou da PAH mostra que em determinados casos a pressom social tem sucesso e as entidades financeiras estám dispostas a negociar com @s afectad@s que nom podem fazer frente à hipoteca. Sem embargo isto só se produz em casos concretos, umha soluçom global exige um câmbio político.
Esta quarta-feira debateu-se a admissom a trámite no Congresso dos Deputados umha Iniciativa Legislativa Popular avalada com perto dum milhom e médio de assinaturas. Esta ILP pede a daçom en pagamento retroactiva, o aluguer social e unha paralisaçom imediata dos despejos. O PP anunciara o voto em contra da admissom a trámite desta ILP mas a última hora viu-se obrigado a mudar o sentido do voto, muito provavelmente polos novos suicídios conhecidos pouco antes. Em qualquer caso, a admissom a trámite nom supom a aprovaçom desta proposiçom e o PP, também o PSOE, já votárom em contra de iniciativas do BNG que continham propostas similares.
Esse mesmo dia no Parlamento da Galiza o PP votou em contra dumha iniciativa do BNG que apontava no mesmo sentido da ILP acrescentando a exigência que as vivendas do denominado Banco Malose empregassem para criar um fundo de vivendas para aluguer social.
Destinárom-se miles de milhons de euros, bilhons no ámbito comunitário, a “salvar” os bancos ao tempo que se empobrece, que se explora cada vez mais ao povo. A crise está sendo utilizada como escusa para aprovar medidas que nom pretendem solucionar os problemas da gente senom enriquecer ainda mais aos poderosos, especialmente no ámbito bancário e financeiro:
- Recoméndaselle aos bancos que reduzam os juros que lhe pagam aos pequenos aforradores enquanto se permete que incrementem abusivamente todo tipo de comissons.
- Legaliza-se a estafa a miles de pessoas que depositárom os aforros da sua vida en preferentes ou subordinada.
- Avança-se na centralizaçom do capital bancário consumando o espólio do aforro galego, coarctando as possibilidades de desenvolvimento do nosso país, e despedindo milheiros de trabalhadoras e trabalhadores.
Roubam ao povo, roubam-nos ás galegas e aos galegos para enriquecer ainda mais aos banqueiros, para centralizar ainda mais ao capital. Este sábado mobilizaremo-nos para denunciar este roubo. Para denunciar umhas políticas que deixam sem vivenda às pessoas para enriquecer aos bancos, que conduzem à desesperaçom e ao suicídio. Para exigir o direito a umha vivenda digna.