Conselheiro Juarez; agora toca governar
Vem-se de publicar o Real Decreto pelo que se regula o reconhecimento das organizações de produtores de leite (OPL)
O sabado 2 de Abril o Ministerio de Medio Ambiente y Medio Rural y Marino do reino de Espanha vem de publicar o Real Decreto pelo que se regula o reconhecimento das organizações de produtores de leite (OPL) e se explicitam as decissões do reino de espanha sobre a contratação no sector leiteiro.
Durante o último ano e meio tivo-se entretido ao sector leiteiro galego com as negociações que se estavam a celebrar em Madrid, negociando a redacção deste fraudulento RD.
Este RD resulta uma fraude porque a negociação colectiva para estabelecer o preço do leite não vai ter lugar; as organizações de produtores e produtoras não vam cumplir nenhuma função porque os acordos a que puderam chegar, no caso hipotétido de se produzir, não vam estar amparados por esta legislação e o contrato não entrara em vigor, porque tudo este decreto fica condicionado a que a União Europeia publique a normativa comunitária que regule estes mesmos assuntos. Entanto a UE não publique a sua normativa este RD não valerá para nada, é papel molhado.
Esta situação veu-lhe bem à Conselharia do Meio Rural porque deste jeito todos os focos se focavam nessas presuntas negociações e desta jeito conselharia não se tinha de comprometer em nada com o sector, tudo dependia de Madrid.
Mas agora que o telão caiu e o circo já finou, já não há nada que esperar pelo que aconteça na capital do reino, agora é inevitável mover ficha, enlamear-se, comprometer-se; aqui e agora.
Bem sei que são um iluso ao lhe reclamar a um cargo político do PP, partido que não acredita nas capacidades próprias de Galiza para se governar, nem mesmo das que dimanam do esquálido Estatuto de Autonomia, que se ponha ao frente, neste caso do sector leiteiro e que o lidere a nível de Estado.
Mas sim é a nossa obriga como nacionalistas demandar aos poderes públicos galegos que exerçam como tales e de não o fazer tomar as medidas ao nosso dispor para pôr de manifesta a sua inoperância e inutilidade.
O sector leiteiro galego (nunca me cansarei de repetir que Galiza é a primeira potência produtora de leite a nível estatal), tem de manter uma posião clara e própria a respeito dum assunto de tanta transcendência para o seu futuro.
A posiçao galega tem de passar por:
Primeiro, demandar do senhor Conselheiro do Meio Rural que reactive o marco normativo com que conta Galiza nesta matéria. Lembremos-lho de novo, para refrescar-lhe a memória: Contrato Homologado de Galiza, Observatório do Secto Lácteo de Galiza e Comissão de Seguimento do contrato homologado, é dizer que governe, que faga política. É a sua obriga, dar a cara e não se agachar.
Segundo, perante as propostas do RD, que ao fim e ao cabo é o que é iste RD, desde Galiza deve-se promover a criação de uma única Organização de Produtoras e Produtores de Leite, porque não seria aceitável que sendo nós os que temos o leite, o seu preço fora negociado por outras organizações dirigidas desde fora da Galiza. Na actualidade as explorações galegas estam cobrando o leite umas 3 pts/l menos que as asturianas ou andaluzas, sendo as que menos cobram dos países excedentários do nosso entorno da UE
De não se conseguir este objectivo a Conselharia, deverá fazer todo o possível por favorecer uma única associação de OPLs a nível galego, que reuna a todas as OPLs que tenham o seu âmbito de actuação circunscrito ao território da Galiza.
Renunciar a estabelecer um marco galego de negociações para o sector leiteiro galego, a tam reclamada como demandada Inter-profissional Láctea Galega, equivale a renunciar a pôr em valor a nossa produção, equivalente ao 40% da produção do leite espanhol, e permitir que o seu mercado, deficitário em mais de dous milhões e meio de toneladas, acabe sendo abastecido de produtos lácteos producidos fora de estado.
O sabado 2 de Abril o Ministerio de Medio Ambiente y Medio Rural y Marino do reino de Espanha vem de publicar o Real Decreto pelo que se regula o reconhecimento das organizações de produtores de leite (OPL) e se explicitam as decissões do reino de espanha sobre a contratação no sector leiteiro.
Durante o último ano e meio tivo-se entretido ao sector leiteiro galego com as negociações que se estavam a celebrar em Madrid, negociando a redacção deste fraudulento RD.
Este RD resulta uma fraude porque a negociação colectiva para estabelecer o preço do leite não vai ter lugar; as organizações de produtores e produtoras não vam cumplir nenhuma função porque os acordos a que puderam chegar, no caso hipotétido de se produzir, não vam estar amparados por esta legislação e o contrato não entrara em vigor, porque tudo este decreto fica condicionado a que a União Europeia publique a normativa comunitária que regule estes mesmos assuntos. Entanto a UE não publique a sua normativa este RD não valerá para nada, é papel molhado.
Esta situação veu-lhe bem à Conselharia do Meio Rural porque deste jeito todos os focos se focavam nessas presuntas negociações e desta jeito conselharia não se tinha de comprometer em nada com o sector, tudo dependia de Madrid.
Mas agora que o telão caiu e o circo já finou, já não há nada que esperar pelo que aconteça na capital do reino, agora é inevitável mover ficha, enlamear-se, comprometer-se; aqui e agora.
Bem sei que são um iluso ao lhe reclamar a um cargo político do PP, partido que não acredita nas capacidades próprias de Galiza para se governar, nem mesmo das que dimanam do esquálido Estatuto de Autonomia, que se ponha ao frente, neste caso do sector leiteiro e que o lidere a nível de Estado.
Mas sim é a nossa obriga como nacionalistas demandar aos poderes públicos galegos que exerçam como tales e de não o fazer tomar as medidas ao nosso dispor para pôr de manifesta a sua inoperância e inutilidade.
O sector leiteiro galego (nunca me cansarei de repetir que Galiza é a primeira potência produtora de leite a nível estatal), tem de manter uma posião clara e própria a respeito dum assunto de tanta transcendência para o seu futuro.
A posiçao galega tem de passar por:
Primeiro, demandar do senhor Conselheiro do Meio Rural que reactive o marco normativo com que conta Galiza nesta matéria. Lembremos-lho de novo, para refrescar-lhe a memória: Contrato Homologado de Galiza, Observatório do Secto Lácteo de Galiza e Comissão de Seguimento do contrato homologado, é dizer que governe, que faga política. É a sua obriga, dar a cara e não se agachar.
Segundo, perante as propostas do RD, que ao fim e ao cabo é o que é iste RD, desde Galiza deve-se promover a criação de uma única Organização de Produtoras e Produtores de Leite, porque não seria aceitável que sendo nós os que temos o leite, o seu preço fora negociado por outras organizações dirigidas desde fora da Galiza. Na actualidade as explorações galegas estam cobrando o leite umas 3 pts/l menos que as asturianas ou andaluzas, sendo as que menos cobram dos países excedentários do nosso entorno da UE
De não se conseguir este objectivo a Conselharia, deverá fazer todo o possível por favorecer uma única associação de OPLs a nível galego, que reuna a todas as OPLs que tenham o seu âmbito de actuação circunscrito ao território da Galiza.
Renunciar a estabelecer um marco galego de negociações para o sector leiteiro galego, a tam reclamada como demandada Inter-profissional Láctea Galega, equivale a renunciar a pôr em valor a nossa produção, equivalente ao 40% da produção do leite espanhol, e permitir que o seu mercado, deficitário em mais de dous milhões e meio de toneladas, acabe sendo abastecido de produtos lácteos producidos fora de estado.