A verdade: o PP mente
Na campanha publicitária que vem de lançar nas redes sociais o PP afirma, referindo-se à reforma laboral, que todas estas medidas llevan a la creación de empleo
Na campanha publicitária que vem de lançar nas redes sociais o PP afirma, referindo-se à reforma laboral, que “todas estas medidas llevan a la creación de empleo”. Sem embargo os próprios documentos do governo do PP reconhecem que na legislatura de Rajoy nom se vai reduzir o desemprego.
Na actualizaçom do programa de estabilidade 2012-2015 apresentado polo governo do PP ante as autoridades comunitárias contempla-se umha previsom de taxa de desemprego de 22’3% em 2015. Lembremos que a taxa de paro em 2011 no conjunto do Estado foi 21,64%; noutras palavras segundo o próprio governo presidido por Rajoy o desemprego vai aumentar durante esta legislatura. Na sua campanha publicitária PP mente no que se refere ao desemprego.
Esse mesmo programa apresentado ante as autoridades comunitárias é muito mais explícito com as auténticas intençons das reformas do PP. O programa afirma que “el patrón de comportamiento más novedoso que contiene este escenario es la mayor flexibilidad a la baja de la remuneración salarial por trabajador”. As reformas nom procuram criar emprego mas modificar o reparto do rendimento em detrimento das/os trabalhadoras/es e em benefício do capital. Precisamente os dados da contabilidade trimestral da Galiza evidenciam um retrocesso da massa salarial em benefício dos lucros empresariais, Feijoo à cabeça das reformas. Os últimos dados disponíveis para a economia som os do terceiro trimestre de 2011, comparando este trimestre com o mesmo do ano 2009 (para evitar a estacionalidade) observamos que na Galiza a remuneraçom dos assalariados caiu em 186 milhons de euros, no mesmo período os lucros/rendimento mixto subírom mais de 327 milhons. Também Feijoo na campanha publicitária que o levou á presidência da Junta em 2009 colocava no seu programa como um objetivo imediato “invertir el actual processo de destrucción de emplo hacia um modelo de creación sostenida de empleo de calidad”. Passados mais de três anos conhecemos o resultado: entre o primeiro trimestre de 2009 e o primeiro de 2012 o número de desempregadas/os aumentou na Galiza 63% frente a um incremento de 41% no resto do Estado. Nem emprego de qualidade, nem emprego sem qualidade, o que trouxo Feijoo foi desemprego.
“Hemos tenido la inmensa suerte de poderle dar un puesto a IU quitándoselo al hijo puta” afirmava Esperanza Aguirre em 2010 falando da renovaçom dos órgaos de direcçom de Caja Madrid que levárom ao nomeamento de Rodrigo Rato. Cito estas declaraçons de Esperanza Aguirre nom para lembrar a guerra entre esta e Gallardón, nem para falar do escândalo gerado polo papel do conselheiro -vicepresidente de Caja Madrid- de IU em Caja Madrid/Bankia senom polo ridículas que resultam, à luz desta frase de Esperanza Aguirre, as declaraçons nos últimos dias dos dirigentes do PP argumentando que foram enganados para tentar eludir as suas responsabilidades na situaçom de BFA/Bankia. Nom só Rodrigo Rato senom também o anterior presidente de Caja Madrid, Miguel Blesa, estavam sustentados polo PP. A chegada de Rodrigo Rato à presidência de Caja Madrid no só recebeu o apoio do PP mas também do PSOE que colocou a Virgilio Zapatero, antigo ministro com Felipe González, como vicepresidente. O outro gram sócio do BFA junto a Caja Madrid é Bancaja que tinha como presidente ao que fora presidente da Generalitat de Valencia com o PP, José Luís Olivas. O processo de criaçom do Banco Financiero y de Ahorros (52,1% de Caja Madrid, 37,7% de Bancaja ambas dirigidas por pessoas do PP) e o traspassamento dos seus activos e passivos a Bankia fórom pilotados polo PP e polo PSOE conjuntamente. A injecçom de 4.465 milhons de euros realizada polo FROB em Dezembro de 2010 também foi respaldada por ambos. Ao igual que no desemprego mente o PP quando proclama a sua inocência em BFA/Bankia.
Lembremos que tanto no PP como no PSOE houvo destacados dirigentes que no seu momento apostaróm por umha fusom das caixas galegas com caixas foráneas. O próprio José Blanco apoiou publicamente esta opçom e tildou de patriotas de hojalata aos/às que defendiam a galeguidade das caixas. Nesses planos para fusom com entidades foráneas ocupava um lugar de privilegio precisamente a fusom de Caixa Galicia com Caja Madrid. Umha entidade que se nos vendia como exemplo de solvência. Hoje vemos que a solvência da Caja Madrid de Blesa, Rato e Virgilio Zapatero também era mentira.
Di-se-nos que objetivo da reforma financeira é favorecer que o crédito volva a fluir à economia real, cara às famílias e cara às pequenas e medianas empresas. Sem embargo, nom existe nada na reforma que vaia nesse sentido ao contrário as medidas aprovadas podem supor a curto prazo novas restriçons ao crédito. O programa de reformas 2012 apresentado polo governo estatal em Bruxelas também é mais explícito sobre o que se pretende realmente conseguir com a reforma, “procesos de integración que refuerzen la viabilidade de las instituciones”, noutra palavras avançar na centralizaçom do capital financeiro que denunciamos em anteriores artigos. Mais umha vez mente o PP para ocultar os seus autênticos objetivos.
Na campanha publicitária que vem de lançar nas redes sociais o PP afirma, referindo-se à reforma laboral, que “todas estas medidas llevan a la creación de empleo”. Sem embargo os próprios documentos do governo do PP reconhecem que na legislatura de Rajoy nom se vai reduzir o desemprego.
Na actualizaçom do programa de estabilidade 2012-2015 apresentado polo governo do PP ante as autoridades comunitárias contempla-se umha previsom de taxa de desemprego de 22’3% em 2015. Lembremos que a taxa de paro em 2011 no conjunto do Estado foi 21,64%; noutras palavras segundo o próprio governo presidido por Rajoy o desemprego vai aumentar durante esta legislatura. Na sua campanha publicitária PP mente no que se refere ao desemprego.
Esse mesmo programa apresentado ante as autoridades comunitárias é muito mais explícito com as auténticas intençons das reformas do PP. O programa afirma que “el patrón de comportamiento más novedoso que contiene este escenario es la mayor flexibilidad a la baja de la remuneración salarial por trabajador”. As reformas nom procuram criar emprego mas modificar o reparto do rendimento em detrimento das/os trabalhadoras/es e em benefício do capital. Precisamente os dados da contabilidade trimestral da Galiza evidenciam um retrocesso da massa salarial em benefício dos lucros empresariais, Feijoo à cabeça das reformas. Os últimos dados disponíveis para a economia som os do terceiro trimestre de 2011, comparando este trimestre com o mesmo do ano 2009 (para evitar a estacionalidade) observamos que na Galiza a remuneraçom dos assalariados caiu em 186 milhons de euros, no mesmo período os lucros/rendimento mixto subírom mais de 327 milhons. Também Feijoo na campanha publicitária que o levou á presidência da Junta em 2009 colocava no seu programa como um objetivo imediato “invertir el actual processo de destrucción de emplo hacia um modelo de creación sostenida de empleo de calidad”. Passados mais de três anos conhecemos o resultado: entre o primeiro trimestre de 2009 e o primeiro de 2012 o número de desempregadas/os aumentou na Galiza 63% frente a um incremento de 41% no resto do Estado. Nem emprego de qualidade, nem emprego sem qualidade, o que trouxo Feijoo foi desemprego.
“Hemos tenido la inmensa suerte de poderle dar un puesto a IU quitándoselo al hijo puta” afirmava Esperanza Aguirre em 2010 falando da renovaçom dos órgaos de direcçom de Caja Madrid que levárom ao nomeamento de Rodrigo Rato. Cito estas declaraçons de Esperanza Aguirre nom para lembrar a guerra entre esta e Gallardón, nem para falar do escândalo gerado polo papel do conselheiro -vicepresidente de Caja Madrid- de IU em Caja Madrid/Bankia senom polo ridículas que resultam, à luz desta frase de Esperanza Aguirre, as declaraçons nos últimos dias dos dirigentes do PP argumentando que foram enganados para tentar eludir as suas responsabilidades na situaçom de BFA/Bankia. Nom só Rodrigo Rato senom também o anterior presidente de Caja Madrid, Miguel Blesa, estavam sustentados polo PP. A chegada de Rodrigo Rato à presidência de Caja Madrid no só recebeu o apoio do PP mas também do PSOE que colocou a Virgilio Zapatero, antigo ministro com Felipe González, como vicepresidente. O outro gram sócio do BFA junto a Caja Madrid é Bancaja que tinha como presidente ao que fora presidente da Generalitat de Valencia com o PP, José Luís Olivas. O processo de criaçom do Banco Financiero y de Ahorros (52,1% de Caja Madrid, 37,7% de Bancaja ambas dirigidas por pessoas do PP) e o traspassamento dos seus activos e passivos a Bankia fórom pilotados polo PP e polo PSOE conjuntamente. A injecçom de 4.465 milhons de euros realizada polo FROB em Dezembro de 2010 também foi respaldada por ambos. Ao igual que no desemprego mente o PP quando proclama a sua inocência em BFA/Bankia.
Lembremos que tanto no PP como no PSOE houvo destacados dirigentes que no seu momento apostaróm por umha fusom das caixas galegas com caixas foráneas. O próprio José Blanco apoiou publicamente esta opçom e tildou de patriotas de hojalata aos/às que defendiam a galeguidade das caixas. Nesses planos para fusom com entidades foráneas ocupava um lugar de privilegio precisamente a fusom de Caixa Galicia com Caja Madrid. Umha entidade que se nos vendia como exemplo de solvência. Hoje vemos que a solvência da Caja Madrid de Blesa, Rato e Virgilio Zapatero também era mentira.
Di-se-nos que objetivo da reforma financeira é favorecer que o crédito volva a fluir à economia real, cara às famílias e cara às pequenas e medianas empresas. Sem embargo, nom existe nada na reforma que vaia nesse sentido ao contrário as medidas aprovadas podem supor a curto prazo novas restriçons ao crédito. O programa de reformas 2012 apresentado polo governo estatal em Bruxelas também é mais explícito sobre o que se pretende realmente conseguir com a reforma, “procesos de integración que refuerzen la viabilidade de las instituciones”, noutra palavras avançar na centralizaçom do capital financeiro que denunciamos em anteriores artigos. Mais umha vez mente o PP para ocultar os seus autênticos objetivos.