A incapacidade do capitalismo espanhol
Como é que a clase empresarial dum pais domado e castrado como o noso é quem de construir duas multinacionais como Pescanova e Inditex?
Tradicionalmente considera-se que o capitalismo da Galiza tem umha capacidade moi inferior aos outros capitalismos periféricos como o catalão, o basco, e para que falarmos do espanhol. Já veremos que a cousa não é exactamente asi.
O problema que temos os galegos não é só o de estarmos colonizados. É um problema de quem nos coloniza, quem som os donos deste estado. Nom é tam so que seja um estado capitalista é o tipo de capitalismo do que se trata.
Para mostra um botom. No diario Público do 18 de Outubro do ano passado aparece na portada umha lista das principais empresas españolas por número de empregados:
1. Inditex: 38.358
2. Telefónica: 35.338
3. Patronal: 35.000
4. Santander: 33.387
5. La Caixa: 27.288
6. Repsol: 20.507
Temos, já que logo, e começando polo final:
O antigo monopolio do petróleo, isto é uma antiga empresa publica de serviços.
La Caixa. Uma entidade financeira catalana.
O Banco de Santander, que é a única das empresas espanholas totalmente privada.
A patronal, por tanto a CEOE é o terceiro negocio do estado por número de empregados. Para que tantos? Para tramitar subvenções e outras ajudas. Por que não se conhece iniciativa nengunha da CEOE para melhorar a administração das empresas aparte de facer pressão para baixar os salários e os direitos dos empregados.
Telefonica, o antigo monopolio telefónico, outra empresa publica de serviços privatizada no seu dia.
Compre resaltar que tanto Telefónica como Repsol som antigos monopolios do estado privatizados para favorecer a amigos, e apoiados polo estado para conseguir recursos. Dous casos de mostra:
O apoio do governo da Espanha na compra da argentina YPF por Repsol, que sem YPF era umha petroleira sem petroleo.
O recente caso de Vivo, umha empresa de telefonia do Brasil no que o governo español presionou a Portugal para que Teléfonica poidesse comprar a sua parte a Portugal Telecom.
Deixo para o final o mais grave, que a única empresa industrial que aparece e galega, que não é vasca nem catalana.
Como é que a clase empresarial dum pais domado e castrado como o noso é quem de construir duas multinacionais como Pescanova e Inditex? E sobre todo, como é que o capitalismo español nom e quem nem co apoio do estado? A resposta está nas origes da riqueza da classe dominante da Espanha, mas isto e tema para outro post.
Dos defectos do capitalismo galego (explotaçom dos trabalhadores, desleixo do pais, etc) falamos outro dia, pêro é que o capitalismo espanhol tem os mesmos e a mais não produz cousa nenhuma.
Tradicionalmente considera-se que o capitalismo da Galiza tem umha capacidade moi inferior aos outros capitalismos periféricos como o catalão, o basco, e para que falarmos do espanhol. Já veremos que a cousa não é exactamente asi.
O problema que temos os galegos não é só o de estarmos colonizados. É um problema de quem nos coloniza, quem som os donos deste estado. Nom é tam so que seja um estado capitalista é o tipo de capitalismo do que se trata.
Para mostra um botom. No diario Público do 18 de Outubro do ano passado aparece na portada umha lista das principais empresas españolas por número de empregados:
1. Inditex: 38.358
2. Telefónica: 35.338
3. Patronal: 35.000
4. Santander: 33.387
5. La Caixa: 27.288
6. Repsol: 20.507
Temos, já que logo, e começando polo final:
O antigo monopolio do petróleo, isto é uma antiga empresa publica de serviços.
La Caixa. Uma entidade financeira catalana.
O Banco de Santander, que é a única das empresas espanholas totalmente privada.
A patronal, por tanto a CEOE é o terceiro negocio do estado por número de empregados. Para que tantos? Para tramitar subvenções e outras ajudas. Por que não se conhece iniciativa nengunha da CEOE para melhorar a administração das empresas aparte de facer pressão para baixar os salários e os direitos dos empregados.
Telefonica, o antigo monopolio telefónico, outra empresa publica de serviços privatizada no seu dia.
Compre resaltar que tanto Telefónica como Repsol som antigos monopolios do estado privatizados para favorecer a amigos, e apoiados polo estado para conseguir recursos. Dous casos de mostra:
O apoio do governo da Espanha na compra da argentina YPF por Repsol, que sem YPF era umha petroleira sem petroleo.
O recente caso de Vivo, umha empresa de telefonia do Brasil no que o governo español presionou a Portugal para que Teléfonica poidesse comprar a sua parte a Portugal Telecom.
Deixo para o final o mais grave, que a única empresa industrial que aparece e galega, que não é vasca nem catalana.
Como é que a clase empresarial dum pais domado e castrado como o noso é quem de construir duas multinacionais como Pescanova e Inditex? E sobre todo, como é que o capitalismo español nom e quem nem co apoio do estado? A resposta está nas origes da riqueza da classe dominante da Espanha, mas isto e tema para outro post.
Dos defectos do capitalismo galego (explotaçom dos trabalhadores, desleixo do pais, etc) falamos outro dia, pêro é que o capitalismo espanhol tem os mesmos e a mais não produz cousa nenhuma.