A evoluçom da populaçom
A informaçom dos meios de comunicaçom habitualmente focada no conjunto do Estado pode levar-nos a pensar que a problemática na Galiza é similar à do resto do Estado
Anteonte o INE publicou os dados da Estatística do Padrom Contínuo correspondentes a primeiro de Janeiro deste ano. Mais um ano a populaçom galega caiu, quase 15 mil pessoas menos no nosso país em comparaçom com Janeiro de 2015. Também caiu a populaçom no Estado embora a magnitude da queda relativa fosse quase o triplo na Galiza que no resto do Estado.
A informaçom dos meios de comunicaçom habitualmente focada no conjunto do Estado pode levar-nos a pensar que a problemática na Galiza é similar à do resto do Estado. Nom devemos fixar-nos sem embargo unicamente no que aconteceu no último ano. Umha olhada polas cifras no que levamos de século permite-nos ver o abismo que separa a evoluçom do nosso país do resto do Estado. O gráfico que acompanha este artigo é ilustrativo. Em 2016 residem na Galiza menos habitantes que em 2000; no resto do Estado 6 milhons de pessoas mais. Pouco mais há que acrescentar a este dado.
A partir de 2012, com a crise económica, o número de habitantes no Estado Espanhol começou a reduzir-se ligeiramente. Esta queda deve-se fundamentalmente à marcha de estrangeiras e estrangeiros que vinheram anteriormente. O número de “espanhóis” em realidade nunca cessou de crescer, um incremento que também tem a ver com a nacionalizaçom de nascidos no exterior. Na Galiza, ao contrário, a perda de habitantes deve-se sobretudo à continuidade na emigraçom de galegas e galegos, nom a marcha de imigrantes chegados anteriormente. Entre 2008 e o primeiro semestre de 2015 mais de 72 mil residentes na Galiza emigrárom fora do Estado, perto de 46 mil tinha menos de 40 anos. No mesmo período mais de 100 mil marchárom cara o resto do Estado.
Insiste o PP em culpar da perda de habitantes às mulheres por nom ter filhas e filhos. Transfere às galegas umha responsabilidade que em realidade está na marginaçom do nosso país que obrigou e segue obrigando à emigraçom da gente nova, da gente em idade de ter descendência. As filhas e filhos de galegas que aumentem o censo de residentes em Madrid, Canarias, Baleares, Alemanha,... Enquanto no nosso país a populaçom nom cai ainda mais porque o retorno de antigos emigrantes idosas/os contribúe a engordar as cifras.
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Nota da Fundación Bautista Álvarez, editora do dixital Terra e Tempo: As valoracións e opinións contidas nos artigos das nosas colaboradoras e dos nosos colaboradores -cuxo traballo desinteresado sempre agradeceremos- son da súa persoal e intransferíbel responsabilidade. A Fundación e mais a Unión do Povo Galego maniféstanse libremente en por elas mesmas cando o consideran oportuno. Libremente, tamén, os colaboradores e colaboradoras de Terra e Tempo son, por tanto, portavoces de si proprios e de máis ninguén.
Anteonte o INE publicou os dados da Estatística do Padrom Contínuo correspondentes a primeiro de Janeiro deste ano. Mais um ano a populaçom galega caiu, quase 15 mil pessoas menos no nosso país em comparaçom com Janeiro de 2015. Também caiu a populaçom no Estado embora a magnitude da queda relativa fosse quase o triplo na Galiza que no resto do Estado.
A informaçom dos meios de comunicaçom habitualmente focada no conjunto do Estado pode levar-nos a pensar que a problemática na Galiza é similar à do resto do Estado. Nom devemos fixar-nos sem embargo unicamente no que aconteceu no último ano. Umha olhada polas cifras no que levamos de século permite-nos ver o abismo que separa a evoluçom do nosso país do resto do Estado. O gráfico que acompanha este artigo é ilustrativo. Em 2016 residem na Galiza menos habitantes que em 2000; no resto do Estado 6 milhons de pessoas mais. Pouco mais há que acrescentar a este dado.
A partir de 2012, com a crise económica, o número de habitantes no Estado Espanhol começou a reduzir-se ligeiramente. Esta queda deve-se fundamentalmente à marcha de estrangeiras e estrangeiros que vinheram anteriormente. O número de “espanhóis” em realidade nunca cessou de crescer, um incremento que também tem a ver com a nacionalizaçom de nascidos no exterior. Na Galiza, ao contrário, a perda de habitantes deve-se sobretudo à continuidade na emigraçom de galegas e galegos, nom a marcha de imigrantes chegados anteriormente. Entre 2008 e o primeiro semestre de 2015 mais de 72 mil residentes na Galiza emigrárom fora do Estado, perto de 46 mil tinha menos de 40 anos. No mesmo período mais de 100 mil marchárom cara o resto do Estado.
Insiste o PP em culpar da perda de habitantes às mulheres por nom ter filhas e filhos. Transfere às galegas umha responsabilidade que em realidade está na marginaçom do nosso país que obrigou e segue obrigando à emigraçom da gente nova, da gente em idade de ter descendência. As filhas e filhos de galegas que aumentem o censo de residentes em Madrid, Canarias, Baleares, Alemanha,... Enquanto no nosso país a populaçom nom cai ainda mais porque o retorno de antigos emigrantes idosas/os contribúe a engordar as cifras.
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Nota da Fundación Bautista Álvarez, editora do dixital Terra e Tempo: As valoracións e opinións contidas nos artigos das nosas colaboradoras e dos nosos colaboradores -cuxo traballo desinteresado sempre agradeceremos- son da súa persoal e intransferíbel responsabilidade. A Fundación e mais a Unión do Povo Galego maniféstanse libremente en por elas mesmas cando o consideran oportuno. Libremente, tamén, os colaboradores e colaboradoras de Terra e Tempo son, por tanto, portavoces de si proprios e de máis ninguén.