Tous parents, tous différents

Tous parents, tous différents

Há já 15 anos estando eu em Bruxelas, vim umha exposiçom no museu de ciências naturais que tinha o título do artigo, umha exposiçom que tempo depois estivo no museu da Domus (que alguns chamam casa do homem, e as mulheres onde ficam?) na Corunha. Umha exposiçom muito interessante que amossava que a pesar das diferenças só há umha raça humana.

Lembro Bruxelas, porque nos poucos meses que ali passei tivem a oportunidade de assistir a umhas aulas de francês para emigrantes, tam só fôrom quatro meses, mas foi umha grande oportunidade. Nom só polo conhecimento doutra língua senom porque ali estávamos gente de todos os continentes só faltava Oceânia. Polónia, Iraque, Equador, Sri Lanka... Conhecer outras culturas, outras formas de ver o mundo, todos parentes e todos diferentes.

Desde que a genética existe e está desenvolvida, as poucas duvidas "cientificas" que ainda podiam existir ao respeito da raça humana já perderam todo o seu valor. Ainda lembro quando estudava biologia em Compostela no trabalho de paleoantropologia decidim face-lo sobre a teoria monocentrista (todos os seres humanos procedemos do Homo sapiens sapiens), fronte á teoria policentrista (as diferentes raças formarám-se já na altura do homo erectus, é por iso que nom todos somos iguais). Naquela época havia pouco que os e as genetistas empeçavam a dar provas que invalidavam o policentrismo devido á similitude genética entre todos os humanos. Podemos atopar maiores diferenças genéticas entre duas pessoas de Coristanco que entre um de Coristanco e um Iraniano.

Hoje já nom há argumentos científicos para defender que nom somos todos a mesma raça. Ainda que os chineses tenham umha outra teoria, muito particular. Há iso si diferenças culturais, de língua ..., e é iso precisamente o que nos fai diferentes. Mas também é ao mesmo tempo o que nos enriquece.

Aceitar ao alheio, ao que nom é coma nos, é simplesmente umha prova de humanidade. O turismo nom se inventou com Fraga Iribarne, ao longo de toda a história da humanidade há provas da mobilidade por todo o planeta, doutra modo nom o teríamos habitado.

O racismo é umha cousa bastante moderna (resulta que nom todo o moderno é bom). O outro dia mentres iam saindo os resultados das eleiçons Catalás, ate sobre-passar o 50% escrutado havia um partido xenófobo e racista que tinha até 3 deputados, logo quedaram sem eles, mas pouco faltou. Vemos por toda Europa como cada vez mais as teses racistas vam-se impondo e pouco a pouco vai "entrando" case sem notar-se no nosso pais. Nom me refiro á cor da pele, ou á roupa que um leva, o problema e que som distintos e distintas, é "todo junto", falam raro, vestem raro e ademais juntam-se com outros como eles.

Os meios de comunicaçom ajudam a que isto avance cada vez mais. Vemos nos jornais como se apresentam os problemas mundiais, os piratas de Somália, a fame de Etiópia, a pobreza de América do sul, as inundaçons em Asia... O "terceiro mundo", sempre com guerras e fame, mal vestidos, aos que sempre temos que ajudar, menos mal que estám as ONGs! (as ONGs ou "hermanitas de la caridad" versom moderna é um tema muito serio, queda para outro artigo), senom que ia ser deles e delas. Nos, que vivemos da sua miséria, danos nojo quando os temos cerca, e se ainda apanham o que nos nom queremos vale!, mas que queiram o mesmo que nos, Iso nom pode ser!.

Hoje, nom é o racismo "científico" desenvolvido especialmente em EUA desde finais do século XIX ate hoje, levado á pratica com mais entusiasmo por eles, os ingleses e alemáns. O que é perigoso é o racismo social, nom é necessário só ser negro, moro ou cigano para suporta-lo, basta ser diferente. O presidente de EUA é negro, mas se fora pobre e falara outro idioma ia ter bastantes problemas na "terra da liberdade".

Os humanos sempre fomos diversos, a nossa riqueza está nisso, respeitar aos diferentes é o que nos fai humanos.