Galiza lidera outro ranking: o menor ganho por hora normal de trabalho
Conseguir um emprego é uma forma de sair da pobreza em apenas metade dos casos
A começos de 2014 a Comissom Europeia publicou o seu informe anual sobre o emprego e a situaçom social em 2013. Um documento no que o organismo comunitário reconhece que ter um emprego nom garante obter um nível de receitas que permita ter um nível de vida decente. Afirma literalmente que a sua análise mostra que conseguir um emprego é uma forma de sair da pobreza em apenas metade dos casos. Agora bem, a pesar deste afirmaçom nom se produz - nem cabe esperar- um câmbio nas políticas sustentadas pola instituiçom comunitária.
Nom surpreende essa afirmaçom da Comissom, ao contrário vem confirmar o que vimos afirmando desde que começou a crise: a mesma está sendo aproveitada para radicalizar as políticas económicas em contra da gente, favorecendo umha distribuiçom do produto social cada vez mais injusta. A combinaçom da reduçom dos salários, do incremento de horas trabalhadas sem cobrar, do emprego a tempo parcial e do encadeamento de empregos temporais com períodos sem trabalho, unido ao incremento no custo de serviços públicos que antes eram gratuitos ou o incremento do preço de bens de primeira necesidade, desenha um cenário no que inclusive as famílias nas que algum dos membros tem trabalho estám em situaçom de pobreza.
Pensemos por exemplo no espectacular incremento do número de horas “extra” trabalhadas sem cobrar , entre o primeiro trimestre de 2009 e o primeiro trimestre de 2014 aumentárom 23%. Na actualidade as horas “extra” nom pagadas superam em mais de 50% as pagadas enquanto antes de crise a situaçom as segundas superavam notavelmente as primeiras.
A recente publicaçom polo INE do inquérito sobre a estrutural salarial de 2012 mostram o mesmo cenário. Os seus dados mostram que o número de pessoas que cobram umha quantidade igual ou inferior ao salário mínimo interprofissional se duplicou entre 2004 e 2012. Neste último ano situa-se já em 12%.
O INE mostra ademais que Galiza foi em 2012 a comunidade do Estado na que o ganho por hora normal de trabalho foi menor em todo o Estado, 12,24 euros/hora frente a 14,57 euros/hora na média do Estado. Umha diferença que se incrementa se comparamos ao nosso país com Madrid ou o País Basco. Ademais enquanto na Galiza se reduziu nos últimos três anos no conjunto do Estado aumentou. Esta dispar evoluçom fixo que passássemos de ser a terceira com menor ingresso horário a ser a última.
Aproveitando o do exército industrial de reserva do que nos falou Marx as políticas da UE e de Madrid radicalizam a injusta distribuiçom do rendimento e da riqueza entre as classes sociais no conjunto da UE e do EE mas o seu impacto territorial é muito dispar. Vemo-lo na evoluçom da produçom industrial, enquanto em Alemanha aumentou notavelmente entre 2010 e o primeiro trimestre de 2014 na Galiza diminiu mais de 10%, umha contracçom que se aproxima á de Grécia e supera claramente a da média do Estado. Vemo-lo também nos dados sobre a estrutura salarial do INE que mostram a dupla discriminaçom das classes populares das naçons periféricas como a galega.
A começos de 2014 a Comissom Europeia publicou o seu informe anual sobre o emprego e a situaçom social em 2013. Um documento no que o organismo comunitário reconhece que ter um emprego nom garante obter um nível de receitas que permita ter um nível de vida decente. Afirma literalmente que a sua análise mostra que conseguir um emprego é uma forma de sair da pobreza em apenas metade dos casos. Agora bem, a pesar deste afirmaçom nom se produz - nem cabe esperar- um câmbio nas políticas sustentadas pola instituiçom comunitária.
Nom surpreende essa afirmaçom da Comissom, ao contrário vem confirmar o que vimos afirmando desde que começou a crise: a mesma está sendo aproveitada para radicalizar as políticas económicas em contra da gente, favorecendo umha distribuiçom do produto social cada vez mais injusta. A combinaçom da reduçom dos salários, do incremento de horas trabalhadas sem cobrar, do emprego a tempo parcial e do encadeamento de empregos temporais com períodos sem trabalho, unido ao incremento no custo de serviços públicos que antes eram gratuitos ou o incremento do preço de bens de primeira necesidade, desenha um cenário no que inclusive as famílias nas que algum dos membros tem trabalho estám em situaçom de pobreza.
Pensemos por exemplo no espectacular incremento do número de horas “extra” trabalhadas sem cobrar , entre o primeiro trimestre de 2009 e o primeiro trimestre de 2014 aumentárom 23%. Na actualidade as horas “extra” nom pagadas superam em mais de 50% as pagadas enquanto antes de crise a situaçom as segundas superavam notavelmente as primeiras.
A recente publicaçom polo INE do inquérito sobre a estrutural salarial de 2012 mostram o mesmo cenário. Os seus dados mostram que o número de pessoas que cobram umha quantidade igual ou inferior ao salário mínimo interprofissional se duplicou entre 2004 e 2012. Neste último ano situa-se já em 12%.
O INE mostra ademais que Galiza foi em 2012 a comunidade do Estado na que o ganho por hora normal de trabalho foi menor em todo o Estado, 12,24 euros/hora frente a 14,57 euros/hora na média do Estado. Umha diferença que se incrementa se comparamos ao nosso país com Madrid ou o País Basco. Ademais enquanto na Galiza se reduziu nos últimos três anos no conjunto do Estado aumentou. Esta dispar evoluçom fixo que passássemos de ser a terceira com menor ingresso horário a ser a última.
Aproveitando o do exército industrial de reserva do que nos falou Marx as políticas da UE e de Madrid radicalizam a injusta distribuiçom do rendimento e da riqueza entre as classes sociais no conjunto da UE e do EE mas o seu impacto territorial é muito dispar. Vemo-lo na evoluçom da produçom industrial, enquanto em Alemanha aumentou notavelmente entre 2010 e o primeiro trimestre de 2014 na Galiza diminiu mais de 10%, umha contracçom que se aproxima á de Grécia e supera claramente a da média do Estado. Vemo-lo também nos dados sobre a estrutura salarial do INE que mostram a dupla discriminaçom das classes populares das naçons periféricas como a galega.