Hora de fazer contas, hora de bota-los
Quedam poucos dias de campanha eleitoral mas que é isso depois dos anos de trabalho continuado com e para o sector?
Remata já este governo da Junta. Governo de registros, positivos para os de sempre Stolt Sea Farm, Pescanova, grandes armadores e muito negativo para os demais, a imensa maior parte do sector do mar, pesca artesanal, marisqueio, cultivo de mexilhom...
Em geral case nada novo, mas si mais velocidade, mentiras e desprezo que nunca. A última a aprovaçom do informe Stevenson no que respeita á etiquetagem das latas de conserva, ademais de afectar a todo o sector conserveiro para os produtores de mexilhom galego é terrível, o último passo dumha longa lista de acosso. Vimos como se colocavam gaiolas para salmom na ria de Muros ainda com a oposiçom de todas as confrarias, isso sim pola noite, sem luzes e escoltados pola guarda civil, por certo os dados que há indicam que som um fracasso. A falta de etiquetagem e controlo nas importaçons fai que hoje há espécies que tenhem o mesmo preço que há vinte anos ou menores como bem sabem e sofrem os trabalhadores do sector.
A nossa frota segue a extinguir-se, cada vez menos presença nas zonas de pesca internacionais, o Governo Espanhol nom fai nada e a Junta da Galiza justifica. A última, a retirada completa de toda a frota cefalopodeira de Mauritânia sem mais justificaçom objectiva que a nossa reduçom de capacidade pesqueira mais umha vez, mas que se traduze em mais marinheiros para casa, mais paro, mais pobreza.
A pesca artesanal metida no saco co resto da pesca e submetida a umhas quotas coas que nom pode competir, deixar de pescar espécies que som abundantes porque a quota estabelecida foi sobre-passada, ou tirar peixe ao mar polo mesmo motivo e porque ademais serám sancionados ao chegar a terra. A pesca artesanal que abrange umha importante frota com pequenas embarcaçons que creiam muitos postos de trabalho, que geram riqueza nas pequenas vilas ao longo de toda a costa. Mas á que se lhe exige em formaçom e equipamento coma se foram grandes barcos, ás vezes nom há nem espaço para todo o que há que levar. Mas limitasse-lhes a potencia dos motores sem atender a que actividade se dedicam.
No marisqueio há algo no que actuam sem nengum tipo de vergonha, acaso na Conselharia nom sabem que som eles os que tenhem a titularidade dos bancos marisqueiros?. As confrarias tenhem autorizaçons, mas frente toda a desfeita do litoral e a conseqüente destruiçom dos bancos marisqueiros a Conselharia lava as maos e responsabiliza ás confrarias pola mala gestom. E como se um alugador dumha vivenda responsabilizara ao alugado nom do mantimento do seu piso senom da estrutura do edifico inteiro e da solidez dos cimentos.
Ante a situaçom criada polas zonas C e baixo a desculpa doe que “nom há dinheiro” inventam as bateias de “depuraçom”, das que se desconhece o seu custe inicial e o de funcionamento. as apresentam aos meios antes que ás confrarias, mas pouco tem a ver a apresentaçom com a realidade, na ria de Ferrol sabe-se bem, umha autentica ruina para as confrarias de Ferrol e Baralhobre que levam assumido no que vai de ano um gasto de mais de 80.000 € devido ás perdas produzidas por mortalidade e perda de peso na bateia, isso quando depura, porque a maior parte das vezes nom chega com umha semana. O que se presentou como umha soluçom esta-se a converter na destruiçom das duas confrarias. Primeiro acabárom com os bancos marisqueiros, logo co marisco e depois cos mariscadores, mas ainda tenhem a pouca vergonha de responsabiliza-los a eles.
Seguindo coa política de nom exigir como titulares dos bancos marisqueiros a criaçom e posta em funcionamento das estaçons depuradoras de aguas residuais que permita a Galiza ter umhas aguas litorais polo menos como as do resto do estado, a Conselharia segue coa introduçom da ameija Japonesa no nosso pais, nom por casualidade, senom porque é umha espécie muito resistente ás zonas contaminadas e degradadas. Só desde o ano 2001 passou-se de produzir 419.691,60 a 2.158.058,02, fronte a no mesmo período na ameija babosa de 1.481.237,31 (2001) a 1.182.857,33. A diferença é, que ademais da introduçom dumha espécie alheia o preço meio para todo este período foi de 7,66 € para a japonesa e de 12,81 € para a babosa. Creio que sobram as explicaçons. Mas para grandes registros no marisqueio temos o dos permex. A começos de século havia mais de 10.000 pessoas dedicadas ao marisqueio na Galiza, neste ano 2012 baixou-se por primeira vez dos 4.000, menos da metade em só 12 anos.
Nom quero esquecer-me dos impagos que venhem sofrendo as confrarias com atrasos ás vezes de até um ano e que ademais de criar sérios problemas significárom o despedimento de vigilantes e assistências técnicas por todo o pais devido á incapacidade de algumhas confrarias de assumir os custes. Demonstra todo isto nom só a falta de respeito e interesse polo sector senom a total indiferença pola falta de controlo e perda de dados dos bancos marisqueiros que quedam sem vigilância e assistência técnica.
A conta poderia seguir mas há um ponto positivo que há que destacar, que nom rematárom a legislatura e aforramos 6 meses PP. Agora queda-nos seguir trabalhando para dar-lhe a volta a todo isto. Colocar ao sector do mar onde se merece como prioritário para criar emprego, produzir alimentos e gerar riqueza para o nosso pais. Quedam poucos dias de campanha eleitoral mas que é isso depois dos anos de trabalho continuado com e para o sector?
Remata já este governo da Junta. Governo de registros, positivos para os de sempre Stolt Sea Farm, Pescanova, grandes armadores e muito negativo para os demais, a imensa maior parte do sector do mar, pesca artesanal, marisqueio, cultivo de mexilhom...
Em geral case nada novo, mas si mais velocidade, mentiras e desprezo que nunca. A última a aprovaçom do informe Stevenson no que respeita á etiquetagem das latas de conserva, ademais de afectar a todo o sector conserveiro para os produtores de mexilhom galego é terrível, o último passo dumha longa lista de acosso. Vimos como se colocavam gaiolas para salmom na ria de Muros ainda com a oposiçom de todas as confrarias, isso sim pola noite, sem luzes e escoltados pola guarda civil, por certo os dados que há indicam que som um fracasso. A falta de etiquetagem e controlo nas importaçons fai que hoje há espécies que tenhem o mesmo preço que há vinte anos ou menores como bem sabem e sofrem os trabalhadores do sector.
A nossa frota segue a extinguir-se, cada vez menos presença nas zonas de pesca internacionais, o Governo Espanhol nom fai nada e a Junta da Galiza justifica. A última, a retirada completa de toda a frota cefalopodeira de Mauritânia sem mais justificaçom objectiva que a nossa reduçom de capacidade pesqueira mais umha vez, mas que se traduze em mais marinheiros para casa, mais paro, mais pobreza.
A pesca artesanal metida no saco co resto da pesca e submetida a umhas quotas coas que nom pode competir, deixar de pescar espécies que som abundantes porque a quota estabelecida foi sobre-passada, ou tirar peixe ao mar polo mesmo motivo e porque ademais serám sancionados ao chegar a terra. A pesca artesanal que abrange umha importante frota com pequenas embarcaçons que creiam muitos postos de trabalho, que geram riqueza nas pequenas vilas ao longo de toda a costa. Mas á que se lhe exige em formaçom e equipamento coma se foram grandes barcos, ás vezes nom há nem espaço para todo o que há que levar. Mas limitasse-lhes a potencia dos motores sem atender a que actividade se dedicam.
No marisqueio há algo no que actuam sem nengum tipo de vergonha, acaso na Conselharia nom sabem que som eles os que tenhem a titularidade dos bancos marisqueiros?. As confrarias tenhem autorizaçons, mas frente toda a desfeita do litoral e a conseqüente destruiçom dos bancos marisqueiros a Conselharia lava as maos e responsabiliza ás confrarias pola mala gestom. E como se um alugador dumha vivenda responsabilizara ao alugado nom do mantimento do seu piso senom da estrutura do edifico inteiro e da solidez dos cimentos.
Ante a situaçom criada polas zonas C e baixo a desculpa doe que “nom há dinheiro” inventam as bateias de “depuraçom”, das que se desconhece o seu custe inicial e o de funcionamento. as apresentam aos meios antes que ás confrarias, mas pouco tem a ver a apresentaçom com a realidade, na ria de Ferrol sabe-se bem, umha autentica ruina para as confrarias de Ferrol e Baralhobre que levam assumido no que vai de ano um gasto de mais de 80.000 € devido ás perdas produzidas por mortalidade e perda de peso na bateia, isso quando depura, porque a maior parte das vezes nom chega com umha semana. O que se presentou como umha soluçom esta-se a converter na destruiçom das duas confrarias. Primeiro acabárom com os bancos marisqueiros, logo co marisco e depois cos mariscadores, mas ainda tenhem a pouca vergonha de responsabiliza-los a eles.
Seguindo coa política de nom exigir como titulares dos bancos marisqueiros a criaçom e posta em funcionamento das estaçons depuradoras de aguas residuais que permita a Galiza ter umhas aguas litorais polo menos como as do resto do estado, a Conselharia segue coa introduçom da ameija Japonesa no nosso pais, nom por casualidade, senom porque é umha espécie muito resistente ás zonas contaminadas e degradadas. Só desde o ano 2001 passou-se de produzir 419.691,60 a 2.158.058,02, fronte a no mesmo período na ameija babosa de 1.481.237,31 (2001) a 1.182.857,33. A diferença é, que ademais da introduçom dumha espécie alheia o preço meio para todo este período foi de 7,66 € para a japonesa e de 12,81 € para a babosa. Creio que sobram as explicaçons. Mas para grandes registros no marisqueio temos o dos permex. A começos de século havia mais de 10.000 pessoas dedicadas ao marisqueio na Galiza, neste ano 2012 baixou-se por primeira vez dos 4.000, menos da metade em só 12 anos.
Nom quero esquecer-me dos impagos que venhem sofrendo as confrarias com atrasos ás vezes de até um ano e que ademais de criar sérios problemas significárom o despedimento de vigilantes e assistências técnicas por todo o pais devido á incapacidade de algumhas confrarias de assumir os custes. Demonstra todo isto nom só a falta de respeito e interesse polo sector senom a total indiferença pola falta de controlo e perda de dados dos bancos marisqueiros que quedam sem vigilância e assistência técnica.
A conta poderia seguir mas há um ponto positivo que há que destacar, que nom rematárom a legislatura e aforramos 6 meses PP. Agora queda-nos seguir trabalhando para dar-lhe a volta a todo isto. Colocar ao sector do mar onde se merece como prioritário para criar emprego, produzir alimentos e gerar riqueza para o nosso pais. Quedam poucos dias de campanha eleitoral mas que é isso depois dos anos de trabalho continuado com e para o sector?