Crescimento e energia, verde?
A medida que avança o conhecimento somos conscientes de que nom somos os únicos animais inteligentes
A medida que avança o conhecimento somos conscientes de que nom somos os únicos animais inteligentes, nom somos nem mesmo os únicos com linguagem complexo. Mas no que si destacamos é na nossa capacidade para modificar o entorno. Chegamos na atualidade a provocar umha catástrofe ambiental de tal magnitude, que originamos umha extinçom massiva de seres vivos que pode chegar a nos incluir.
Passou a primeira revoluçom industrial cuja principal fonte energética foi o carvom, a segunda com carvom e petróleo, na terceira quase esgotamos as reservas de petróleo, mas também começamos o uso massivo do gás natural, agora estamos a começar a quarta. Mas ou compreendemos de umha vez que nom se pode medrar indefinidamente, simplesmente porque é impossível e mudamos o modelo ou nem vamos chegar à seguinte. Em qualquer caso nom podemos seguir queimando combustíveis fósseis.
E aparece a U.E. com o seu plano “estrategia europeia do hidrogénio” e formando a “Aliança Europeia por um hidrogénio limpo”. Onde estám “líderes” industriais, o banco europeu de inversons, “sociedade civil”, ministros de diferentes países da U.E.... O seu objetivo a substituiçom paulatina até a sua eliminaçom dos combustíveis fósseis por hidrogénio, produzido de modo “verde”. Esta estratégia constaria de três fases, 2020-2024 na que se acadaria umha produçom de 1 milhom de toneladas de hidrogénio, 2025-2030 com um objetivo de produçom de 10 milhons de toneladas de hidrogénio e de 2030 a 2050. Todo esto está orçamentado em mais de meio bilhom de euros para subvencionar projetos de hidrogénio verde. É certo que o hidrogénio é um combustível limpo, já que o resultado da sua combustom, ou o uso em pilhas de combustível seria simplesmente água. A produçom deste hidrogénio seria através da hidrólise da água com consumo de electricidade. E aqui começam os problemas, no processo da electrólise na atualidade o rendimento energético varia do 40% ao 67%, é dizer que como mínimo há umha perda do 33% da energia usada para o obter. Entom porque o fazer?, o objetivo de eliminar os combustíveis fósseis parece ótimo. Mas a trampa está em utilizar energias renováveis na produçom de hidrogénio enquanto seguem a usar energias fósseis na produçom de electricidade. Seria bom tendo em conta que a produçom de hidrogénio tem um custo energético, nom pequeno, que seria perfeitamente aceitável de ter cobertas as necessidades energéticas com energias renováveis, e de existir excedentes energéticos próprios deste tipo de energias (intensidade do vento ou insolaçom). Mas quando precisamos de energias fósseis para manter em funcionamento os médios de produçom o transporte e o consumo doméstico. Pode-se chamar verde a tirar ao lixo como mínimo um 33% da energia destinada à produçom de hidrogénio?, com essa percentagem perdida poderíamos substituir energias fósseis.
Na Galiza nom temos fontes energéticas fósseis, o pouco que havia em forma de lignito já está queimada, a poluiçom e os buracos ficárom aqui, enquanto o dinheiro marchou com a electricidade gerada fora do nosso pais. Mas temos grandes possibilidades para a energia hidráulica, solar e eólica, sabe-mo-lo e sabe-no, por isso as grandes empresas do sector estám tam interessadas na Galiza. Agora, abre-se umha nova oportunidade para a energia eólica, a marinha. A possibilidade de instalar parques eólicos marinhos nom fixos ao substrato, senom parques eólicos marinhos flutuantes, abre mais opçons. Claro está que cumprindo várias condiçons (fora da vista, mais de 25 milhas da costa, fora de zonas de pesca e fora de zonas de navegaçom). Já nom há centrais térmicas, pechadas as centrais das Pontes e Meirama. Só ficam as plantas de gás natural, que só se acendem para “picos” de consumo. De seguir desenvolvendo as renováveis, ademais de umha característica intrínseca às energias eólica e solar (momento de sobre-produçom), nós si estaríamos em condiçons de produzir hidrogénio verde, utilizar a sobre-produçom para produzir um combustível estratégico e de grande valor em vez de regalar electricidade a Espanha como levamos décadas a fazer, coa bendiçom da Junta da Galiza do PP. Mais para isso também precisamos ter umha política energética própria. Com umha produçom de energia diversificada em fontes de produçom mas também em empresas energéticas, quanto mais perto da gente e da terra, mais possibilidades há de construir arredor delas indústria e valor engadido. Em Espanha sabem bem isto, por isso estám a desnvolver com fortes inversons em Puertollano um grande polo de produçom de hidrogénio acarom de Madrid.
Ou criamos um plano estratégico galego de desenvolvimento energético ou seguiram a saquear os nossos recursos sem que fique aqui nada de valor engadido e vejamos à nossa gente nova marchar do pais para poder viver.
A medida que avança o conhecimento somos conscientes de que nom somos os únicos animais inteligentes, nom somos nem mesmo os únicos com linguagem complexo. Mas no que si destacamos é na nossa capacidade para modificar o entorno. Chegamos na atualidade a provocar umha catástrofe ambiental de tal magnitude, que originamos umha extinçom massiva de seres vivos que pode chegar a nos incluir.
Passou a primeira revoluçom industrial cuja principal fonte energética foi o carvom, a segunda com carvom e petróleo, na terceira quase esgotamos as reservas de petróleo, mas também começamos o uso massivo do gás natural, agora estamos a começar a quarta. Mas ou compreendemos de umha vez que nom se pode medrar indefinidamente, simplesmente porque é impossível e mudamos o modelo ou nem vamos chegar à seguinte. Em qualquer caso nom podemos seguir queimando combustíveis fósseis.
E aparece a U.E. com o seu plano “estrategia europeia do hidrogénio” e formando a “Aliança Europeia por um hidrogénio limpo”. Onde estám “líderes” industriais, o banco europeu de inversons, “sociedade civil”, ministros de diferentes países da U.E.... O seu objetivo a substituiçom paulatina até a sua eliminaçom dos combustíveis fósseis por hidrogénio, produzido de modo “verde”. Esta estratégia constaria de três fases, 2020-2024 na que se acadaria umha produçom de 1 milhom de toneladas de hidrogénio, 2025-2030 com um objetivo de produçom de 10 milhons de toneladas de hidrogénio e de 2030 a 2050. Todo esto está orçamentado em mais de meio bilhom de euros para subvencionar projetos de hidrogénio verde. É certo que o hidrogénio é um combustível limpo, já que o resultado da sua combustom, ou o uso em pilhas de combustível seria simplesmente água. A produçom deste hidrogénio seria através da hidrólise da água com consumo de electricidade. E aqui começam os problemas, no processo da electrólise na atualidade o rendimento energético varia do 40% ao 67%, é dizer que como mínimo há umha perda do 33% da energia usada para o obter. Entom porque o fazer?, o objetivo de eliminar os combustíveis fósseis parece ótimo. Mas a trampa está em utilizar energias renováveis na produçom de hidrogénio enquanto seguem a usar energias fósseis na produçom de electricidade. Seria bom tendo em conta que a produçom de hidrogénio tem um custo energético, nom pequeno, que seria perfeitamente aceitável de ter cobertas as necessidades energéticas com energias renováveis, e de existir excedentes energéticos próprios deste tipo de energias (intensidade do vento ou insolaçom). Mas quando precisamos de energias fósseis para manter em funcionamento os médios de produçom o transporte e o consumo doméstico. Pode-se chamar verde a tirar ao lixo como mínimo um 33% da energia destinada à produçom de hidrogénio?, com essa percentagem perdida poderíamos substituir energias fósseis.
Na Galiza nom temos fontes energéticas fósseis, o pouco que havia em forma de lignito já está queimada, a poluiçom e os buracos ficárom aqui, enquanto o dinheiro marchou com a electricidade gerada fora do nosso pais. Mas temos grandes possibilidades para a energia hidráulica, solar e eólica, sabe-mo-lo e sabe-no, por isso as grandes empresas do sector estám tam interessadas na Galiza. Agora, abre-se umha nova oportunidade para a energia eólica, a marinha. A possibilidade de instalar parques eólicos marinhos nom fixos ao substrato, senom parques eólicos marinhos flutuantes, abre mais opçons. Claro está que cumprindo várias condiçons (fora da vista, mais de 25 milhas da costa, fora de zonas de pesca e fora de zonas de navegaçom). Já nom há centrais térmicas, pechadas as centrais das Pontes e Meirama. Só ficam as plantas de gás natural, que só se acendem para “picos” de consumo. De seguir desenvolvendo as renováveis, ademais de umha característica intrínseca às energias eólica e solar (momento de sobre-produçom), nós si estaríamos em condiçons de produzir hidrogénio verde, utilizar a sobre-produçom para produzir um combustível estratégico e de grande valor em vez de regalar electricidade a Espanha como levamos décadas a fazer, coa bendiçom da Junta da Galiza do PP. Mais para isso também precisamos ter umha política energética própria. Com umha produçom de energia diversificada em fontes de produçom mas também em empresas energéticas, quanto mais perto da gente e da terra, mais possibilidades há de construir arredor delas indústria e valor engadido. Em Espanha sabem bem isto, por isso estám a desnvolver com fortes inversons em Puertollano um grande polo de produçom de hidrogénio acarom de Madrid.
Ou criamos um plano estratégico galego de desenvolvimento energético ou seguiram a saquear os nossos recursos sem que fique aqui nada de valor engadido e vejamos à nossa gente nova marchar do pais para poder viver.