O capital, como uma relação social, tem certas tendências imanentes. Estas actuam por si próprias através das acções de agentes económicos, cada um dos quais é obrigado a actuar de modos particulares pela lógica do sistema. Por exemplo: o facto de capitalistas acumularem não é porque eles necessariamente pretendam fazer isso, mas porque a lógica do sistema obriga-os a assim fazer.
Há uma visão de que o descontentamento entre os trabalhadores ingleses que provocou o voto no Brexit não foi por causa da integração económica europeia em si, mas por causa da política de livre migração interna que tem acompanhado esta integração; de que se a Europa não houvesse instituído a livre migração dentro da UE, então a sua integração económica teria tido mais êxito.
Em fins de Maio, durante a reunião do G7, Shinzo Abe, primeiro-ministro do Japão, anunciou a proximidade de uma grande crise global. O comentário mais divulgado pelos meios de comunicação foi que era um alarmismo exagerado, reflexo da situação difícil da economia japonesa. De qualquer modo, não faltam os que admitem a existência de perigos mas em geral atribuem-nos aos desequilíbrios financeiros da China, à recessão no Brasil ou às turbulências europeias.
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