O cromossoma Y é o cromossoma masculino, só o tem os homes e herda-se de pai a filho, o que permite fazermos uma ideia da procedência e antiguidade duma linhagem. As linhagens tanto masculinas como femininas nomeam-se por uma combinação de letras e números. Assim, na Europa, temos linhagens masculinas como R1b (Europa Ocidenta) R1a (Europa Oriental) I1 (Escandinávia) I2 (Balkans). As sub-linhagens nomeam-se habitualmente pola mutação que as define. Assim por exemplo R1b v–88 ou R1b m–269, das que imos falar depois.
Os resultados obtidos das momias de Tuthankhamon, seu pai Akhenaton (a múmia KV–55) e seu avô Amenophis III coincidem em que estes três faraós tinham um cromosoma Y pertencente à linhagem R1b. Assim mesmo, a comparação do genoma dos três (pai, filho e neto) permitiu reconstruir as sequências que faltavam a cada um e obter um genoma bastante completo e, em princípio, também moi fiável. Seriam os derradeiros faraós da dinastia XVIII
O ministério de antiguidades do Egipto publicou recentemente os resultados como R1b sem mais detalhes, (aqui) o que não seria tão extraordinário. Há várias sub-linhagens de R1b em Africa e Oriente Medio. As mais importantes são:
O mapa procededeste artigo no Times of Israel, no que se constata que vários objetos de bronze dos séculos XII e XIII ane, aproximadamente da época de Tutankhamon e a sua dinastia, contém estanho procedente da Cornualha, e isto é a primeira prova que se faz. Não há notícias de que algum tivesse estanho da Galiza mas, como se vê no mapa, não seria estranho que aparecesse mais de um.
Em que nos afecta todo isto? Em que para fazermos uma idea da nossa história e pré-história é preciso ter em conta que estamos no caminho desta rota do bronze. E a partir dela como há que interpretar lendas aparentemente inverosímeis desde o passo dum Hércules (o fenício, não o grego) por vários pontos da Península incluída Corunha até a navegação de Santiago a Galiza. Mesmo as histórias de Breogàn e doutros personagens das lendas irlandesas que chegaram invariavelmente da Escítia (no que hoje é Ucraina e o Sul da Russia) sempre com parada no Egipto; há que começar a interpreta-las doutra maneira.
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